O repórter australiano Iain Finlay morreu aos 89 anos na terça-feira (6) em sua casa em New South Wales, Austrália, depois de enfrentar a amiloidose, uma doença rara que pode afetar os rins, o coração e até o sistema nervoso.
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Finlay faleceu ao lado de sua companheira e seus filhos. O repórter australiano que trabalhou na Australian Broadcasting Corporation (ABC) sofria de uma doença rara chamada amiloidose e estava com os órgãos totalmente danificados.
A amiloidose provoca um acúmulo de proteínas amiloides no corpo, podendo afetar partes cruciais do corpo, incluindo o sistema nervoso. Atualmente, não há cura.
O repórter optou pela morte assistida mesmo tendo se inscrito em um ensaio clínico para tratar a amiloidose.
“Não há dúvida de que isso é uma tentativa de controlar os aspectos da morte, fazê-la acontecer em um momento específico, quando sua família pode estar presente,” disse ele à ABC.
“Vai ser muito traumático para eles, eu suponho, talvez mais do que para mim”, contou Finlay.
Sua companheira, Trish Clark, por sua vez, disse que não estava ansiosa, mas “Espero conseguir me manter de pé amanhã, e depois de amanhã”.
“Antes de partir, ele disse o quanto se sentia privilegiado por poder escolher a forma como queria partir, em casa, cercado pela família”, escreveu o filho Sean em uma publicação no Instagram.
Iain Finlay deixa Trish Clark, sua companheira de 60 anos, e seus filhos, Zara e Sean.
O repórter começou sua carreira no jornalismo em 1956, cobrindo os Jogos Olímpicos de Melbourne para a United Press.
Fotos: Instagram @mrseanfinlay. Este conteúdo foi criado com a ajuda da IA e revisado pela equipe editorial.
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