Escritora acusa Globo e Agnaldo Silva de plágio e pede na justiça a suspensão de “O Sétimo Guardião”

Uma escritora do Rio de Janeiro acaba de entrar com uma ação judicial pedindo que a Globo suspenda imediatamente a exibição da novela “O Sétimo Guardião”. A informação é do colunista Ricardo Feltrin, do UOL.

A escritora Barbara da Cunha Coelho Rastelli, autora do livro espiritualista “As Muralhas da Vida Eterna: Uma Metáfora Sobre o Tempo” (Editora AgBook, 2015), acusa a emissora e os autores da novela de terem plagiado a trama central e também vários trechos de seu livro.

Segundo a reportagem de Feltrin, os advogados de Barbara pedem a suspensão da novela e uma perícia integral e comparativa sobre as duas obras, além de uma análise do faturamento comercial do produto, para fins de indenização futura que poderá ser pedida à TV Globo. A princípio, o pedido de dano moral é R$ 150 mil.

A escritora enviou seu livro à Globo em 2016. O comprovante de envio foi guardado e faz parte do processo.

A TV Globo e o autor principal da novela, Aguinaldo Silva, não se manifestaram até o momento.





Feltrin aponta vários pontos de semelhança nas tramas que constam no processo como exemplos do plágio.

No livro, os visitantes são chamados de forasteiros pelos cidadãos. O personagem central vai parar na cidade de Vida Eterna sem saber como e tenta entender o motivo de seu aprisionamento, assim como acontece com Gabriel na novela.

No livro, há uma gruta que contém água muito preciosa e escondida do vilarejo pelos guardiões, assim como na novela.

Outra semelhança é que no livro há uma loba que se comunica com os humanos pelo olhar e é protetora da gruta. Bem similar ao gato Leon, um animal místico que também se comunica com o olhar e protege a gruta.

No livro, forasteiros entram em uma igreja em busca da solução de um enigma e acham um livro misterioso. Acontece o mesmo na novela.

A Justiça deve decidir nos próximos dias se acolhe a ação, o que é provável.

Não é a primeira vez que “O Sétimo Guardião” é acusado de plágio. Logo após sua estreia, alunos de uma oficina de autores de Aguinaldo Silva o acusaram de ter “roubado” duas ideias e



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