
O diretor Carl Rinsch, de “47 Ronins”, foi preso na terça-feira (18) sob a acusação de fraudar a Netflix em US$ 11 milhões com série que nunca foi concluída. Keanu Reeves, que também esteve em “47 Ronins”, participaria do projeto.
+Ana de Armas e Keanu Reeves se enfrentam em trailer de “Ballerina”, novo filme da franquia “John Wick”
+Motociclista morre atropelada por caminhão em acidente no Brasil
Carl Rinsch é acusado de desviar US$ 11 milhões da Netflix com a série “Conquest”, que nunca foi produzida. O diretor foi preso na terça-feira (18), na Califórnia, e teria usado o dinheiro desviado para comprar artigos de luxo e investir em empresas.
Rinsch dirigiu o filme “47 Ronins”, estrelado por Keanu Reeves, que faria parte do projeto “Conquest”, que começou a ser produzido em 2019, depois que o diretor foi contratado pela gigante do streaming em 2018.
A série foi aprovada pelo executivo Cindy Holland, que deixou a Netflix em 2020. O diretor havia mostrado seis episódios curtos e um trailer para convencer a plataforma, que deu um orçamento inicial de US$ 44 milhões.
“Conquest” seria filmada em diversos países, incluindo Quênia, México, România, Berlim, Hungria, Uruguai e Brasil, onde o diretor extrapolou o orçamento. A Netflix liberou mais US$ 11 milhões para Rinsch continuar as gravações.
Contudo, a Netflix afirma que ele usou o dinheiro para outros fins que não a produção da série. Ele teria desviado a verba para contas pessoas para investir em criptomoedas e em uma empresa farmacêutica que prometia a cura da COVID-19.
O diretor teria gasto também US$ 638 mil em colchões, US$ 295 mil em lençóis e US$ 180 mil em acessórios para cozinha, não foram destinados a seu uso pessoal, segundo a defesa do acusado.
A Netflix pede para que ele retorne o valor desviado. Ele alega que o streaming ainda lhe deve US$ 14 milhões.
Fotos: X @CarlRinsch. Este conteúdo foi criado com a ajuda da IA e revisado pela equipe editorial.