O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu, na madrugada desta quarta-feira (10), aos 77 anos. Segundo o portal R7, Amorim estava em casa, no Rio de Janeiro, quando sofreu um infarto fulminante, A informação confirmada pela mulher dele, segundo o portal. Na noite da terça-feira (9), o jornalista havia saído para jantar com amigos.
Paulo Henrique Amorim nasceu em 22 de fevereiro de 1942. A estreia do jornalista foi no jornal “A Noite”, em 1961. Depois, trabalhou em Nova York como correspondente internacional das revistas Realidade e Veja.
Em 1972, Amorim venceu o prêmio Esso pela reportagem “A renda dos brasileiros” na revista Veja.
Foi também correspondente internacional em Nova York pela TV Globo. Na televisão, também passou pela extinta TV Manchete.
Em 1996, deixou a TV Globo e foi para a TV Bandeirantes, onde apresentou o Jornal da Band e o programa Fogo Cruzado. Depois, foi para a TV Cultura.
Em 2003, foi contratado pela Record TV, onde apresentou o Jornal da Record segunda edição. Em 2004, ajudou a criar a revista eletrônica “Tudo a Ver” na emissora.
Em 2006, Amorim assumiu a apresentação do “Domingo Espetacular”. Em junho deste ano o jornalista foi afastado do programa. A explicação oficial da emissora foi de que o jornalismo da casa estava passando por uma reformulação. Mas os rumores são de que o afastamento foi motivado por razões políticas, já que Amorim era um grande crítico do governo de Jair Bolsonaro e do Ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Amorim também mantinha um site, o “Conversa Afiada“, onde falava sobre política nacional, pelo qual ganhou o Prêmio Influenciadores Digitais 2016 na categoria “Economia, Política e Atualidades”.
O jornalista também publicou quatro livros.
Ela deixa uma filha e a mulher, a jornalista Geórgia Pinheiro.